segunda-feira, 30 de julho de 2012

Cookies de Laranja e Passas


Olá, coisas lindas! Eu demoro, mas apareço. O problema é que cada vez que venho escrever, sinto vergonha pela demora. Tenho várias pastas com fotos (já que continuo cozinhando), mas não consigo parar pra escrever...  a vida tá corrida e... bom, eu não tô aqui pra dar desculpas... tô pra passar uma receita que fez um super sucesso no meu trabalho novo (sim, mudei de emprego, não disse que a vida estava corrida?).
Enfim... no meu terceiro dia de treinamento em um dos setores do trampo novo, resolvi levar um agrado pras pessoas que me acolheram tão bem logo de cara. Então depois de uma pesquisinha no Dr. Google encontrei essa receita  de cookies de laranja, aveia e passas. Não vou simplesmente copiar aqui porque fiz algumas adaptações. Entretanto, coloco o link para que tenha os devidos créditos e para o caso de você, pessoinha que está lendo, preferir fazer a receita original.

Com um café recém passado, chega a ser um abuso! 

No momento, vamos à minha receita adaptada:

Para as passas:
Suco de 2 laranjas
100g de uva passas
100 ml de conhaque
50 ml de licor de cacau
2 colheres (sobremesa) de gengibre ralado no ralo fino
(Usei essas bebidas por ser “o que tinha” em casa... acredito que vá do gosto de cada um. Ainda, considerando que o licor de cacau já é doce, dispensei o açúcar da receita original).

Preparo: Misture as passas e os ingredientes líquidos e leve ao fogo por aproximadamente 15 minutos. Escorra, acrescente o gengibre ralado, misture bem e deixe esfriando enquanto prepara a massa.

Massa:
1 xícara de manteiga
½ xícara açúcar refinado branco
½ xícara de açúcar mascavo
1 ovo
1 xícara e ½ de farinha de trigo
1 xícara de aveia em flocos
1 colher de chá de fermento químico em pó (fermento de bolo)
Raspas de 1 laranja

Importante: Eu uso xícara medidora (240 ml) para todas as receitas. Se você não tem uma dessas em casa (é baratinha, compensa comprar) use aquelas xícaras de chá mesmo, dos jogos de louça da mãe. Nada de fazer com caneca de 300 ml, que aí a coisa desanda.

Modo de fazer: 
Bata a manteiga em temperatura ambiente ou levemente aquecida (sem derreter por completo) e os açúcares até misturar bem.  Acrescente as raspas de laranja e o ovo e bata mais um pouco, essa mistura ficará bem fofa e leve.  Após, acrescente aos poucos os ingredientes secos, inclusive o fermento e, assim que se formar uma massa, coloque as passas.

Faça bolinhas um pouco maiores que brigadeiros e as achate na mão. Após, acomode os biscoitos em uma forma com papel manteiga (não precisa deixar muito longe, pois eles espalham bem pouco) e leve ao forno preaquecido, entre 180-200ºC, por aproximadamente 15 a 20 minutos ou até que estejam douradinhos.

Eu fiz os biscoitos não muito altos, então eles não ficam fofos e nem duros. São crocantes e desmancham na boca.Como não cogitei que ficariam gostosos a ponto de vir parar nesse blog tão abandonado, não tirei fotos do preparo. #mimimi


Ao fundo os que adicionei chocolate. 

Ah, mais uma coisa: como mostra na foto acima, em alguns eu coloquei pedacinhos de chocolate, além das passas, pra quem gosta de algo mais doce. A quantidade foi no olhômetro e, quem for fazer, pode colocar conforme o seu gosto. 

Logo (logo mesmo) vou postar aqui a receita dos cookies de chocolate, que incrementei com gengibre e pimenta. Aguardem! =D 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Um pedido de desculpas e um brigadeiro.


Olá, gente. 

Depois que resolvi fazer o blog, demorei meses para executar a ideia, pois a intenção era de fazer somente quando pudesse dar conta, manter sempre em ordem. Pois bem, o que aconteceu? Abandono! Tive algumas mudanças de rotina com academia e depois cursinho e acabei não dando a atenção que eu mesma prometi dar ao blog. Mal comecei e já estou pecando desse jeito. Por isso quero pedir desculpas pra quem acessa aqui e curte. Prometo melhorar, uma hora eu engreno e defino uma quantidade semanal de posts, que vou cumprir ~rigorosamente~.

Pra fechar meu pedido de desculpas, trouxe a dica que já havia comentado no post anterior, do Brigadeiro Recheado com Bolo de Cenoura. 

O que fazer quando o granulado acaba no meio da receita? Apelar pro cacau em pó, claro!

Encontrei a receita aqui enquanto pulava de galho em galho procurando comidinhas pela internet.  Como está com um passo a passo bem legal, acho desnecessário repetir tudo aqui... e o post fica como uma dica mesmo, e não receita! 

Como eu já tinha o bolo pronto, preparei somente o brigadeiro. Segui a receita indicada com apenas uma substituição: troquei metade da medida de cacau por chocolate em pó (pois nem todos aqui em casa gostam do sabor mais forte do cacau). Foi a primeira vez que fiz um brigadeiro com farinha e creme de leite e confesso que me agradou. Ficou bem gostoso e macio, além de um pouco menos doce que o “original”. 

Aqui tem uma receita de brigadeiro e umas 2 fatias de bolo. 
O que mais curti dessa receita foi a dica de usar o fuet pra mexer o brigadeiro até dar o ponto. Sempre usei colher de pau e, por mais que mexesse o tempo todo, ficavam pelotinhas na massa... mas com o fuet isso não aconteceu. Não teve grude no fundo da panela e nem pelota. Foi lindo! Depois desse dia, fiz brigadeiro mais algumas vezes seguindo essa dica e o resultado sempre foi o mesmo: uma massa lisinha e perfeita.

Surpresa!
Apesar de dar um pouquinho mais de trabalho, acho que vale a pena fazer pra dar uma diferenciada no “brigadeiro de todo dia”.  Fiz sucesso com o brigadeiro recheado em casa e no trabalho, todo mundo adorou! Agora a próxima empreitada será fazer com uma massa de bolo de maracujá, menos doce e mais marcante que o de cenoura. Prometo que vou contar como ficou! 

terça-feira, 1 de maio de 2012

Bolo de Cenoura com Cobertura de Chocolate


Sábado chuvoso e a temperatura baixa... já rola aquela vontade de passar o dia comendo besteiras. Como o marido havia saído pra trabalhar e nem companhia pra assistir as minhas séries eu tinha, resolvi ir pra cozinha. Pensei de cara em bolinho de chuva, mas aí descartei por conta da função que é fazer frituras (uma das poucas coisas que rola ~preguicinha~ na minha cozinha são as frituras... só pela sujeira).





Então lembrei desse bolo. Pra variar entrei no msn e pedi a receita da mãe, já que o bolo de cenoura dela é o melhor do mundo (provavelmente como o da sua mãe também deve ser, já que mães tem mãos mágicas). A receita é fácil, simples e sem erro. O negócio é só caprichar no carinho e nas medidas. 

Vamos aos ingredientes:
Massa:
2 xícaras de cenoura ralada
½ xícara de óleo
4 ovos
2 xícaras de farinha de trigo
2 xícaras de açúcar
1 colher (sopa) de fermento em pó químico 



Preparo:
Bata no liquidificador a cenoura, o óleo e os ovos. Reserve. Em uma vasilha, misture a farinha e o açúcar e despeje a mistura líquida enquanto mexe com um fuet (pode ser feito na batedeira, mas não é necessário). Quando essa mistura estiver homogênea, polvilhe o fermento e continue misturando, até que incorpore bem.



Agora, basta despejar a massa em uma forma untada e enfarinhada e assar em forno médio, preaquecido, durante cerca de 45 minutos. Antes de tirar do forno, espete um palito ou uma faca no meio do bolo. Se sair limpo, tá pronto... se sair sujo de massa, ainda precisa de mais uns minutos. 



Cobertura de chocolate:
1 xícara de leite
6 colheres (sopa) de chocolate em pó
4 colheres (sopa) de açúcar
2 colheres (sopa) de margarina
1 colher (café) de essência de baunilha

Confesso que esse é o dobro da maioria das receitas de cobertura que encontro por aí. Eu gosto de bastante cobertura, por isso fiz nessa quantidade. Se o seu gosto for por uma cobertura menos espessa, pode fazer meia receita. 

Misture tudo e leve ao fogo baixo até engrossar (costuma estar quase pronta quando aparece o fundinho da panela).

Após desligar o forno, pode deixar o bolo paradinho lá, mas com a porta aberta (pra não passar do ponto), assim que terminar a cobertura, com ele ainda morno, já pode desenformar e cobrir. 


Embora eu goste de cozinhar, não havia feito esse bolo ainda... e estranhei MUITO a falta de leite na receita. Mas a mãe disse que era assim mesmo, eu confiei e deu super certo. Sendo assim, se não for feita a cobertura de chocolate, é uma ótima opção pra quem é intolerante a lactose, como eu.  

Depois do bolo pronto, encontrei na internet uma receita de brigadeiro recheado com bolo de cenoura, que será tema do próximo post, é claro! Já adianto que ficou muito gostoso. 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Passo-a-passo do sushi feito em casa


Vivo fazendo sushi em casa. E vivo comentando por aí que fiz e postando fotos em todas as redes sociais... logo, tenho algumas cobranças sobre a “receita”. Bom, o sushi é mais um "como fazer" do que uma receita. Você vai lá, deixa tudo separadinho, bonitinho... e depois monta. Não é difícil, apenas demanda um pouco de tempo.
Enfim, depois de muita cobrança, finalmente consegui marcar um dia com duas lindas do meu trabalho, pra “ensiná-las” a fazer o dito cujo. Aproveitei o ensejo e resolvi fotografar o passo-a-passo. Por conta do licor e do vinho que tomamos antes, durante e depois, as fotos não ficaram as mais perfeitas do universo. Mas vou deixar tudo explicadinho da melhor forma possível.

Parte dos ingredientes utilizados.
Passo 1: O arroz.
Eu compro a marca de arroz que estiver disponível na lojinha oriental do lado de casa. Como não é sempre a mesma, eu costumo seguir a receita do pacote. A que usei dessa vez, recomendava a mesma medida de água e de arroz. É importante seguir as informações da embalagem, pois cada marca tem suas medidas.
Primeiro passo é lavar o arroz até a água ficar límpida (4 a 6 vezes), deixar de molho na água fria por 15 minutos, cozinhar em fogo alto por 5 minutos, depois mais  5 minutos em fogo baixo e por fim entre 30 segundos a 1 minuto em fogo alto novamente. O resumo disso é: deixar em fogo alto até ferver, baixar o fogo até cozinhar e levantar novamente pra secar a água. Simples assim.

Depois de pronto, é hora de fazer o “su”, o único tempero que vai no arroz.  (para cada 1 e ½ xícara de arroz):

¼ xícara de vinagre de arroz
1 colher de sopa de açúcar
1 colher de chá de sal
1 colher de sopa de água.

Para fazer o tempero basta misturar os ingredientes acima e levar ao fogo baixo somente até dissolver bem o açúcar e o sal. Com ele pronto, é só jogar no arroz ainda morno e ir misturando. Faça isso com o arroz em um recipiente raso e grande, como o da foto, pra misturar melhor e já ir esfriando.
O arroz tá pronto, basta deixa-lo esfriar por algumas horas, conforme informar no pacote (os entendidos que me desculpem, mas quando estou com pressa ele esfria na geladeira ou no freezer). 

Mil desculpas pela foto tosca. "O arroz".

Passo 2: Recheios.
Nessa última vez fiz sushi Califórnia (manga, Kani e pepino) e Filadélfia (salmão, cream cheese e cebolinha), mas existe uma grande variedade de sabores. Qual é o preparo desses recheios? Deixar os ingredientes previamente picados e separados, como na tevê! “Dizque” se chama Mise en place... eu acho lindo, me sinto apresentando o programa da Ana Maria Braga cada vez que deixo os ingredientes picadinhos nos potes. 
Mas Enfim, pode ser feito com camarão (nesse caso será cozido antes, claro), camarão com cream cheese, rúcula com tomate seco (adoooro!), Skin (pele de salmão frita), atum, atum enlatado... enfim, a variedade é imensa! 

O recheio já preparado.


Passo 3: Prepare a bancada.
Antes de começar, "isole” a esteirinha com papel filme. Porque isso é importante? Simples: lavá-la com pedaços de arroz e resto e cream cheese é um trabalhinho escravo. Além dela ficar com cheirinho de peixe depois.  Já se estiver bem isoladinha com o papel filme, basta terminar os sushis, desembrulhar a esteira e guardar. Podem existir outros motivos, mas eu desconheço e isolo por isso mesmo: preguiça de limpar depois.  

Agora, deixe um potinho com água gelada (ou água com gelo) ao lado, para umedecer as mãos enquanto trabalha e mantenha um pano úmido também por perto pra limpar as mãos. Eu não sei os profissionais, mas eu preciso limpar o tempo todo, pois o arroz gruda na mão mesmo molhando... e acho mais prático limpar num paninho do que lavar a toda hora.

Bancada pronta pra começar os trabalhos!

Tá com tudo montadinho, separadinho, cortadinho? A água tá ali perto, a esteirinha tá isolada e o paninho tá na mão? Essa hora provavelmente seu arroz já esfriou dá pra correr montar o sushi! Côsa linda! (Tô me achando a mais manézinha!) Então vamolá: 

Passo 4: Montagem:
Coloque uma folha de alga com a parte brilhosa para baixo e a parte fosca pra cima, espalhe uma camada de arroz em cima (conforme na foto, deixe a magem inferior e a superior sem arroz), coloque o recheio de sua preferência e enrole com paciência e firmeza.

Folha, arroz, recheio... tchanã!


Paciência. E. Firmeza.
Devo repetir? Paciência (sem pressa, com calma) e firmeza (sem ter dó de apertar e deixar o rolinho consistente).
O sushi que eu preparo tem dois segredinhos: o primeiro é que exagero um pouco no cream cheese, o que ao meu ver deixa mais saboroso. O segundo é: paciência e firmeza pra fazer o rolinho (tchanã!).

Tentei deitar a foto, mil vezes. Mas aqui no blog ela só fica assim, de pé.  

Quando terminar de enrolar a parte que tem arroz e recheio, vai sobrar essa margem de cima. Ali, basta dar uma leve umedecida na “barrinha” da alga com o dedo molhado e selar o rolinho. Fechou o rolinho, dá uma alisada por fora da esteira mesmo, meio que firmando ele ainda mais... mas sem exagerar na força (amor e carinho, sempre). 


Umedeceu e... 

... já pode fechar. 

É fácil, é simples, mas nem sempre os primeiros ficarão perfeitos. ISSO NÃO É MOTIVO PRA DESISTIR! O negócio é praticar. Com um pouco de paciência logo vai dar certo! 

Passo 5: Cortando.
Bah, que difícil, ein. Corte seu rolinho lindo ao meio. Agora, pegue as duas metades e corte-as ao meio. Depois, cada uma das partes e corte ao meio novamente. Já fechou a conta?
1/2 = 2.
2/2 = 4.
4/2 = 8.
Não corte na esteirinha, vai estragar a parte que está isolando. 

Usando essa fórmula matemática incrível, constatamos que um rolinho vai render 8 peças. Se você fez muito gordinho (seja porque colocou muito arroz, ou muito recheio) pode cortar em 10 peças, mas aí já não tem como usar essa forma de corte, que garante as peças em tamanhos mais proporcionais.

Depois de cortar vários rolinhos e fazer várias peças, basta arrumar em um prato raso e colocar na mesa. Se souber comer com palitinho, ótimo... se não souber, use as mãos e tá resolvido o problema! 


Não sei se sushi combina com vinho... mas nessa noite foi um casamento perfeito!

Não sei se deu pra notar, mas tem um temaki perdido ali no meio do prato... sempre que sobram "pedacinhos" de salmão eu faço um ou outro... não é difícil, mas como não é objetivo hoje, eu nem fotografei. Numa próxima oportunidade farei um post só com isso, com sabores diferentes e muitas fotos! =D

E pra que ninguém diga que eu não avisei: o castigo por fazer sushi no maior estilo home made do universo não seguir a arte milenar do sushi, é o futum odor de salmão nas mãos. Pode lavar, não vai sair de uma hora pra outra! 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Pãozinho de Cebola da Vó


Gosto de tudo na cozinha, mas o que mais amo é o calor do forno. Fazer pão me seduz... pão simples, recheado, com massa de vinho, de ervas, pãozinho, pãozão (o corretor do Word insinuando que essa palavra não existe! Humpf!). Até Ceia de Natal só com pães já foi feita na casa dos meus pais, quando eu morava lá... coisa de 10 tipos, todos feitos por mim e pela minha mãe! Pão é tanto amor pra mim, que já tô fugindo do propósito desse post, que é passar uma receita que amo e me remete à infância, pra contar historinhas.

<3

No dia que resolvi fazer esse pão, que a vó sempre fazia pra mim, dei uma vasculhada no tio Google pra ver se encontrava a receita. Sair da casa dos pais é assim, gente. Você sai, os cadernos de receitas ficam.  Achei algumas parecidas, mas de cara vi faltava alguma coisa. Liguei pra mãe, ela encontrou e passou tudo por MSN. Tecnologia é coisa linda, né?
Tudo anotado, mãos a obra!

Ingredientes:
3 cebolas médias
3 batatas médias cozidas
3 ovos
1 copo de leite morno
½ copo de óleo
1 colher (chá) de açúcar
1 colher (sobremesa) de sal
2 tabletes de fermento biológico fresco (usei 3 colheres de sopa do seco)
Farinha até dar pronto.

Já vou adiantar que o “até dar ponto” da farinha, é coisa de 1,5kg, talvez um pouco menos. Nada de começar a receita com um mísero pacotinho de 1kg de farinha, por favor! 

Preparo:
Bata no liquidificador toda a cebola com metade do leite, acrescente as batatas bem amassadas e pouco a pouco vá batendo e juntando os demais ingredientes, menos a farinha. Depois de tudo batido, coloque cerca de 600g da farinha em uma bacia, faça um buraco no meio e acrescente a mistura do liqui, mexendo com uma colher. 

Farinha + todos os outros ingredientes liquidificados. 

Fica uma massa molenga quase como de bolo... aí é só colocar mais farinha pouco a pouco, até que fique bem macia e solte das mãos. Atenção pra não deixar a massa muito firme, ela é um pouco mais molinha e leve que a massa de pão comum.
Pra esperar crescer uso o truque de vó, que muita gente já conhece, mas alguns ainda se impressionam: tirar uma bolinha da massa e colocar num copo d’água em temperatura ambiente. Deixa esse copo ao lado da bacia com a massa e, quando a bolinha subir, pode começar a moldar os pãezinhos porque o fermento já agiu.
Como mágica! 

Com a massa crescida você vai modelar em bolinhas (do tamanho que preferir) e rechear – ou não. Eu fiz alguns com: ricota e requeijão; ricota, tomate, manjericão e azeite (Marguerita ^_^); queijo prato. Da pra usar calabresa, bacon, presunto e queijo... vai do gosto. Nessa segunda etapa dá pra deixar crescer mais uns 20 minutos (na real, quando você terminar todas as bolinhas, a primeira forma já pode ir pro forno). Assim que crescer, pincela com ovo bem batido (ou passa com algodão, se você for relaxado não tiver pincel em casa). Se quiser identificar, depois de pincelado pode salpicar gergelim, orégano, queijo ralado...  
Agora coloca pra assar por cerca de 40-50 minutos (os meus ficaram 45 minutos) em forno médio (em forno elétrico regulei pra 250ºC).

Recheado com queijo prato. Pra não estourar como os do fundo, capriche  nas bolinhas. =]


Rende um monte (nunca contei) e dá pra ser congelado depois de pronto, pra tirar do freezer naquele dia de fome e preguiça.

E por fim, antes que eu esqueça: se você é fresco (a) com cheiros, use luvas. A cebola crua, mesmo misturada a massa, deixa a mão com aquele cheirinho de... cebola, dã. E não adianta lavar ou passar creminho, demora pra sair (aliás, se alguém conhecer um truque que funcione pra esse tipo de caso, to aceitando dicas). 

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Lasanha à Romana ou A Minha Receita Infalível


Ah, essa lasanha. Peguei a receita num desses programas de utilidade que passam a tarde, quando estava no segundo ano de faculdade. Sabe quando você assiste uma receita e "sente o cheiro" em casa? Foi mais ou menos isso. A cada ingrediente, me imaginava fazendo e saboreando a dita cuja.  Assim que pude executei a receita e... foi puro amor!

Infelizmente não anotei as medidas exatas, nem sei se consegui pegar todos os ingredientes... Mas do jeitinho que faço, fica ótima! 

É o meu truque pra quando tô em dúvida sobre que prato fazer pra agradar alguém. Aliás, no dia dessas fotos eu a fiz pras senhoritas @Ananinana0, @valkinha e @renatadiem (responsável pelas ótimas fotos)... e a lasanha agradou até a Valeska, que não gosta de azeitonas!



Ingredientes:
Para o molho:
1 colher (sopa) de azeite de oliva
1 colher (sopa)  de manteiga
1 cebola pequena picada
2 tomates maduros picados
1/2 pimentão vermelho em cubos
1/2 pimentão verde em cubos
1 xícara de azeitonas picadas (preta ou verde, a seu critério)
700g de alcatra picada em pedaços pequenos (bem menores do que pra estrogonofe)
Massa de tomate a gosto (prefiro sem tempero - tipo o do elefante mesmo)
Manjericão a gosto
Sal e pimenta do reino a gosto

Aqui ficam duas observações: O manjericão eu costumo usar o seco, pois sempre tenho em casa;  já usei o fresco, também fica ótimo... mas pra essa receita acostumei com o gosto do primeiro (ok, me crucifiquem). E a carne... eu confesso que na receita original era filé-mignon. Mas gente, eu não tô podendo assim pra comprar mignon a 50 conto o kg e picar em pedacinhos! A alcatra fica bem macia, sempre fiz com ela. 

Para a montagem:
300g de queijo muçarela
1 copo de requeijão
1 pacote de massa de lasanha fresca (400g)
1 pacote de queijo parmesão ralado grosso

Se você tiver um saquinho de confeiteiro ou um pacote limpo pro requeijão, melhor. Se não tiver usa uma colherinha que dá na mesma... mas com um pouco mais de trabalho.

Bora pro modo de preparo!

Molho:

Aqueça uma panela com o azeite e a manteiga. Coloque a cebola pra refogar e, quando estiver transparente, acrescente a carne já temperada com o sal e a pimenta. Refogue a carne até pegar cor no fundo da panela (a carne vai soltar um caldo no começo, que eu reservo pra acrescentar depois). Com a carne douradinha, acrescente os tomates e pimentões picados (esses não devem sumir no molho, então tem que ser picados em um tamanho considerável, como na foto) e deixe refogar por uns 5 minutos. Coloque a massa de tomate e o caldo que soltou da carne. Acrescente água até formar um molho um pouco ralo. Finalize com as azeitonas e o manjericão.



 Carne refogadinha...
 Acrescenta pimentões e tomate...
 O molho pronto... mais pra ralo do que pra encorpado. 


Montagem:

Coloque molho na travessa (nesse momento somente a parte líquina), uma camada da massa de lasanha (embora use a fresca, costumo passar a massa por um pires com água morna, pra dar uma amolecida - coisa de meio minuto), uma camada de molho, uma camada de queijo e umas colheradas de requeijão. 

Molho, massa, queijo, requeijão...
  Mais molho, mais massa, mais queijo, mais requeijão...

Termine com o molho, salpique o queijo parmesão e, caso goste, mais um pouquinho de pimenta do reino moída na hora.

Leve ao forno médio por cerca de 45 minutos e seja feliz. 

Não é sobre gastronomia. É sobre comida.

Essa primeira postagem é um teste e uma apresentação.

Um teste porque eu nunca tive blog e tenho um pouco mais de conhecimento sobre isso do que alguém que nunca viu um computador. Ou seja: não sei como isso funciona!

Uma apresentação pra vocês saberem que eu gosto de cozinhar. E de escrever. E as pessoas gostam que eu compartilhe as receitas que faço. Sendo assim, a ideia do blog é dividir minhas receitas e experiências com comidinhas.

Sou amadora e não entendo de técnicas, mas cozinho com muita paixão. Eu não sei combinar harmonizar ou decorar pratos ou usar aqueles ingredientes que só são encontrados nas Montanhas das Filipinas entre os meses de maio a agosto. Vou passar várias receitinhas, mas não sei se o molho branco não combina com aquele peixe ou se aquele macarrão deve ser servido com um acompanhamento x, mas é pecado servir com o y.

O que eu sei é passar umas horinhas na cozinha, sair de lá mais feliz do que quando entrei e depois ver quem come o que eu preparei dando aquele sorriso de prazer a cada garfada. Sei passar receitas pros colegas porque levei algo que todo mundo adorou pro trabalho. Sei pagar favores, pedir desculpas e conquistar sogros com uma boa receita. Aliás, chantagear com comida cozinhar pra agradar é uma arte que domino bem... que o digam meus pais, amigos e namorado.

Enfim, gosto é igual c* considero paladar algo muito pessoal e, por mais que existam regras e combinações no mundo profissional, aqui em casa eu combino de acordo com o que eu gosto, e não com o nome que o ingrediente leva.