Gosto de tudo na cozinha, mas o que mais amo é o calor do
forno. Fazer pão me seduz... pão simples, recheado, com massa de vinho, de
ervas, pãozinho, pãozão (o corretor do Word insinuando que essa palavra não
existe! Humpf!). Até Ceia de Natal só com pães já foi feita na casa dos meus
pais, quando eu morava lá... coisa de 10 tipos, todos feitos por mim e pela
minha mãe! Pão é tanto amor pra mim, que já tô fugindo do propósito desse post,
que é passar uma receita que amo e me remete à infância, pra contar historinhas.
<3 |
No dia que resolvi fazer esse pão, que a vó sempre fazia pra
mim, dei uma vasculhada no tio Google pra ver se encontrava a receita. Sair da
casa dos pais é assim, gente. Você sai, os cadernos de receitas ficam. Achei algumas parecidas, mas de cara vi
faltava alguma coisa. Liguei pra mãe, ela encontrou e passou tudo por MSN.
Tecnologia é coisa linda, né?
Tudo anotado, mãos a obra!
Ingredientes:
3 cebolas médias
3 batatas médias cozidas
3 ovos
1 copo de leite morno
½ copo de óleo
1 colher (chá) de açúcar
1 colher (sobremesa) de sal
2 tabletes de fermento
biológico fresco (usei 3 colheres de sopa do seco)
Farinha até dar pronto.
Já vou adiantar que o “até dar
ponto” da farinha, é coisa de 1,5kg, talvez um pouco menos. Nada de começar a
receita com um mísero pacotinho de 1kg de farinha, por favor!
Preparo:
Bata no liquidificador toda a cebola com metade do leite,
acrescente as batatas bem amassadas e pouco a pouco vá batendo e juntando os
demais ingredientes, menos a farinha. Depois de tudo batido, coloque cerca de
600g da farinha em uma bacia, faça um buraco no meio e acrescente a mistura do
liqui, mexendo com uma colher.
Farinha + todos os outros ingredientes liquidificados. |
Fica uma massa molenga quase como de bolo... aí
é só colocar mais farinha pouco a pouco, até que fique bem macia e solte das
mãos. Atenção pra não deixar a massa muito firme, ela é um pouco mais molinha e
leve que a massa de pão comum.
Pra esperar crescer uso o truque de vó, que muita gente já
conhece, mas alguns ainda se impressionam: tirar uma bolinha da massa e colocar
num copo d’água em temperatura ambiente. Deixa esse copo ao lado da bacia com a
massa e, quando a bolinha subir, pode começar a moldar os pãezinhos porque o
fermento já agiu.
Como mágica! |
Com a massa crescida você vai modelar em bolinhas (do
tamanho que preferir) e rechear – ou não. Eu fiz alguns com: ricota e
requeijão; ricota, tomate, manjericão e azeite (Marguerita ^_^); queijo prato.
Da pra usar calabresa, bacon, presunto e queijo... vai do gosto. Nessa segunda
etapa dá pra deixar crescer mais uns 20 minutos (na real, quando você terminar
todas as bolinhas, a primeira forma já pode ir pro forno). Assim que crescer,
pincela com ovo bem batido (ou passa com algodão, se você for relaxado não
tiver pincel em casa). Se quiser identificar, depois de pincelado pode salpicar
gergelim, orégano, queijo ralado...
Agora coloca pra assar por cerca de 40-50 minutos (os meus
ficaram 45 minutos) em forno médio (em forno elétrico regulei pra 250ºC).
Recheado com queijo prato. Pra não estourar como os do fundo, capriche nas bolinhas. =] |
Rende um monte (nunca contei) e dá pra ser congelado depois
de pronto, pra tirar do freezer naquele dia de fome e preguiça.
E por fim, antes que eu esqueça: se você é fresco (a) com cheiros, use
luvas. A cebola crua, mesmo misturada a massa, deixa a mão com aquele cheirinho
de... cebola, dã. E não adianta lavar ou passar creminho, demora pra sair
(aliás, se alguém conhecer um truque que funcione pra esse tipo de caso, to
aceitando dicas).
que lindo Karlla! toda vez que eu passo aqui, não tenho muita coisa pra dizer, mas fico com água na boca e vou sempre tentar comentar, pra vc não parar com esse blog! duas receitas na lista pra eu fazer já - lasanha e esse pão que parece a coisa mais gostosa do mundo.
ResponderExcluirAdorei a história de ceia só com pães!
continua sempre por aqui!
beijoooo
Nana,
ExcluirFico muito feliz que esteja gostando! Obrigada por vir sempre!
Também tô amando escrever sobre as comidinhas =D Beijo!
O nome do Blog devia ser: Coisas que a Karlla faz e que eu nunca comi. Humpf!
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